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segunda-feira, 16 de abril de 2012

FRIEDMANN -Brincar: crescer e aprender.


A brincadeira é uma linguagem natural da criança e é importante que esteja presente na escola desde a educação infantil para que o aluno possa se colocar e se expressar através de atividades lúdicas – considerando-se como lúdicas as brincadeiras, os jogos, a música, a arte, a expressão corporal, ou seja, atividades que mantenham a espontaneidade das crianças.

“As brincadeiras são linguagens não verbais, nas quais a criança expressa e
passa mensagens, mostrando como ela interpreta e enxerga o mundo”

o professor, de maneira geral, não está preparado para lidar com a presença das brincadeiras
dentro da escola.
   Para ela a autora deste artigo diz que neste momento, o  processo de formação do educador não
oferece uma orientação pedagógica para essa consciência de que a criança precisa se
colocar no mundo através da linguagem dela. “A criança fala de forma mais espontânea, enquanto o professor tem muito medo de perder o controle. Ele acha que se não ensinar algo específico, não
controlará os estudantes. Mas as atividades lúdicas revelam e apoiam o desenvolvimento do aluno. O professor precisa tomar conhecimento disso e não exercer uma pressão que ignore a fase do faz-de-conta, do brincar e dançar.



Jogo e brincadeira
Brincar é mais importante até do que jogar, garante Adriana. “O jogo é mais estruturado, possui regras, limites, quadra, peças, tabuleiro.” Ela explica que,para as crianças, o jogo precisaria ser mais
espontâneo e físico. As propostas para utilização das brincadeiras e jogos na escola
precisam ser adequadas às faixas etárias e às séries dos alunos. “O bebê brinca e se apropria do mundo através dos sentidos dele. Com o olfato, o tato, audição, paladar e visão ele apreende
o que acontece no mundo. Depois, quando a criança começa a se expressar
pela fala, inicia-se o brincar simbólico, o faz-de-conta, o construir e o desconstruir.
A partir dos seis anos é que começam os jogos regrados e os alunos aprendem a
respeitar as regras do jogo; mais tarde, podem usar as atividades lúdicas até para
desenvolver as regras sociais.”


Dentro da escola
Na escola, Adriana acredita ser possível o professor se soltar e trabalhar os jogos como
forma de difundir os conteúdos. Para isso, são necessários três pontos fundamentais:
vivência, percepção e sentido, reflexão em cima da vivência. Ou seja, o educador
precisa selecionar situações importantes dentro da vivência em sala de aula;
perceber o que sentiu, como sentiu e de que forma isso
influencia o processo de aprendizagem; além de compreender que no vivenciar,
no brincar, a criança é mais espontânea. “Sem dúvida, os conteúdos podem ser trabalhados
com o uso do jogo.

Adriana Friedmann
Ver trabalho completo
www.formaremrede.org.br





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